A Bancada do Oeste definiu que vai propor a alteração da legislação para que haja aumento de voos das companhias aéreas nos aeroportos de Santa Catarina, em especial entre Chapecó e Florianópolis.
A informação foi confirma em reunião realizada nesta terça-feira, dia 5, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), com o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siwert, e o secretário de Portos e Aeroportos, Beto Martins.
Um estudo apresentado pela Secretaria da Fazenda em conjunto com a Secretaria de Portos e Aeroportos apresentou que Santa Catarina perde em atratividade para os estados do Rio Grande do Sul e Paraná no que diz respeito aos incentivos fiscais para as companhias aéreas.
De acordo com o coordenador da Bancada do Oeste, deputado Marcos Vieira, a intenção é oferecer condições mais favoráveis para reduzir o preço do combustível de aviação e assim construir possibilidades de aumento no número de voos.
O secretário de Portos e Aeroportos Beto Martins garantiu que um estudo, onde as companhias aéreas são ranqueadas por pontuação, pode assegurar que as companhias possam chegar a 4% de desconto.
“Estipulamos um cronograma onde cada etapa vale determinado ponto, ou seja, se uma companhia aérea oferece um voo com início e destino em Santa Catarina pode ter determinada pontuação e assim chegar ao máximo do desconto”, explicou.
A questão da aviação regional é tema de debate da Bancada do Oeste desde a sua criação, em 2019. Em junho deste ano, a bancada se reuniu com executivos da Azul e solicitou empenho para aumentar os voos regionais entre Santa Catarina.
“A Azul é a companhia que mais tem condições atualmente de atender as nossas demandas por causa das aeronaves que possui, e Santa Catarina vai, até o próximo semestre, ter uma malha aeroviária muito competitiva com os aeroportos de Caçador, Dionísio Cerqueira e Joaçaba entre outros que vão estar em operação”, concluiu Beto Martins.
O preço das passagens também foi motivo de preocupação. “Chegamos a apontar que um voo entre Chapecó e Florianópolis era mais caro que Florianópolis e Orlando, nos Estados Unidos”, completou o deputado Marcos Vieira.