O novo boletim InfoGripe da Fiocruz alerta que o crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre crianças pequenas e associado ao vírus sincicial respiratório (VSR), já ocorre em praticamente todas as regiões do País, com incidência variando de moderada a muito alta em muitos estados.
A análise também sinaliza para os primeiros indícios de crescimento dos casos de SRAG por influenza, especialmente em Mato Grosso do Sul. No estado, as hospitalizações pelo vírus têm atingido principalmente a população de jovens, adultos e idosos. O boletim foi divulgado nesta quinta-feira, dia 10, e o estudo é referente à Semana Epidemiológica (SE) 14, período de 30 de março a 5 de abril.
No cenário nacional, o Boletim aponta para sinal de aumento de casos de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Esse quadro é atribuído principalmente ao crescimento de SRAG em muitos estados do país, nas crianças pequenas de até dois anos, associado ao VSR.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 10,3% de influenza A, 1,6% de influenza B, 50,4% de vírus sincicial respiratório, 31,4% de rinovírus, e 9,2% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Já a prevalência entre os óbitos positivos foi de 11% de influenza A, 1,2% de influenza B, 6,7% de vírus sincicial respiratório, 19,5% de rinovírus, e 57,9% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
Estados e capitais
Na presente atualização, observa-se que 13 das 27 unidades federativas apresentam nível de incidência de SRAG em alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE 14 - Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.
A manutenção do aumento de SRAG entre crianças de até dois anos está associada ao VSR, com níveis de incidência de moderado a muito alto em estados do Norte (Acre e Amapá), Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Goiás), Nordeste (Maranhão), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo) e agora também na região Sul (Pará). Além disso, é provável que o VSR também esteja impulsionando o crescimento de SRAG no Pará e Mato Grosso.
Outros estados do Sul, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina também apresentam aumento de SRAG por VSR entre crianças, mas com níveis de incidência ainda baixos.
A manutenção do crescimento de SRAG nas crianças e adolescentes de dois a 14 anos em alguns estados (Distrito Federal, Minas Gerais, Roraima e Sergipe) é atribuída principalmente ao rinovírus. No Mato Grosso do Sul, também é possível observar início de aumento de casos de SRAG entre jovens, adultos e idosos, provavelmente associado ao vírus da influenza A.
Na presente atualização, observa-se que 13 das 27 capitais apresentam nível de incidência de SRAG em alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas), com tendência de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana 14: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Rio De Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Vitoria (ES).
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