TV 3.0 terá conexão de canais abertos com internet em novo padrão da TV digital

Transmissão terá imagens mais realistas e áudio de alta qualidade e será totalmente integrada com a internet, por meio de aplicativos das emissoras.

Por Redação Oeste Mais

03/04/2024 14h00 - Atualizado em 03/04/2024 14h47



O governo planeja iniciar a implementação da TV 3.0 em 2025 e tem até o final deste ano para definir qual será a tecnologia utilizada – japoneses e americanos estão na disputa para vender seus produtos ao Brasil.

A iniciativa tem o objetivo de revolucionar o setor com uma série de tecnologias para melhorar a experiência do telespectador. A navegação será mais interativa, passando a ser feita por meio de aplicativos, o que permitirá que os canais ofereçam, além do que já é transmitido ao vivo por sinal aberto, conteúdos adicionais sob demanda, como séries, jogos, programas e muitas outras possibilidades. Também será possível ter a recepção de áudio de alta qualidade e imagens mais realistas, em Ultra High Definition (UHD), que pode chegar a 4K e 8K.

Os ministros das Comunicações, Juscelino Filho, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, e o presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), Raymundo Barros, participaram nesta quarta-feira, dia 3, da abertura do evento de apresentação e debate sobre a TV 3.0, considerado um novo padrão tecnológico para a evolução da TV Digital.

O Fórum, com apoio e financiamento do Ministério das Comunicações, coordena as pesquisas dos padrões tecnológicos da TV do Futuro, que estão sendo desenvolvidos por universidades brasileiras e parceiros da indústria e do setor de radiodifusão.

O governo ainda não definiu se os conversores de sinal para a TV 3.0 serão distribuídos, mas há discussões sobre a entrega gratuita para famílias de baixa renda, a exemplo do que ocorreu na expansão do sinal digital.

A criação de linhas de crédito para as emissoras investirem na nova tecnologia de transmissão também é cogitada. "Nós temos buscado dialogar, temos reuniões marcadas com bancos de fomento do governo, para que possamos estudar essa possibilidade", declarou Juscelino Filho.


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